Vinhos do Brasil
Durante séculos houveram várias tentativas, não bem sucedidas, de implantação das videiras europeias em nosso país, sendo que somente a partir de 1970 quando várias empresas multinacionais aqui chegaram trazendo conhecimento e equipamentos mais modernos é que foi possível ter a ambição de iniciar a produção de vinhos de maior qualidade. É bom lembrar que até então por aqui tinhamos basicamente os famosos vinhos de garrafão.
Hoje o Brasil conta com cinco grandes regiões vinícolas desenvolvidas sendo elas a Serra Gaucha, a região da Campanha Gaúcha, a Serra Catarinense, o Vale do Rio São Francisco e a região serrana de Minas Gerais.
O Brasil produz vinhos de excelente qualidade e exporta para diversos países do mundo.
Preconceito ainda atrapalha o comércio do vinho nacional

Mas o meu objetivo de hoje não é falar desse ou daquele vinho nacional e nem elogiar ou promover determinado rótulo ou produtor. Pelo contrário, quero sim falar dos preconceitos do próprio consumidor brasileiro relacionados ao produto ou ao produtor nacional, seja ele qual for.
O fato é que existem vinhos nacionais de boa qualidade, de qualidade moderada e de baixa qualidade. Por outro lado o mesmo ocorre com os vinhos estrangeiros, sejam eles de qualquer parte do mundo.
Os vinhos nacionais tem evoluído muito nos últimos anos, principalmente devido à abertura de mercado que acirrou a concorrência dentro do território nacional mas os preços, aos poucos vem caindo, devido a ganhos de produtividade o que vem facilitando o acesso do consumidor a esses produtos.
Nosso país é novo, vamos aprendendo sempre rapidamente e por isso acho que devemos estar abertos a tudo e temos que dar uma oportunidade também ao produto nacional, o que não quer dizer que devemos abrir mão de consumir produtos importados.
Porém falar que o vinho brasileiro é sempre ruim é antes de tudo desprestigiar a competência do empresário nacional do setor vitivinícola.
Acredito que a categoria de profissionais nacionais dos setores da engenharia, medicina, advocacia, indústria automobilística, famaceútica, serviços, dentre outras categorias também não gostariam de ser discriminados de forma preconceituosa sem uma devida análise do valor qualitativo do seu trabalho.
Por isso deixemos de lado os preconceitos. Optar por um produto de determinada origem por questão de preferência pessoal é aceitável. Porém abrir mão da possibilidade de conhecer o produto nacional por puro preconceito é algo que devemos abolir da nossa cultura. Pense nisso.
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