Entrou em pânico na hora da compra?


Imagine uma situação na qual você é responsável pela escolha dos vinhos que serão servidos num encontro entre amigos. Além disso, a recomendação foi gastar o minimo possível. Fácil, né?

Ai você vai ao supermercado, ou a uma loja de vinhos, e dá de cara com uma grande variedade de rótulos: diversos países, inúmeras regiões, uvas de nomes complicados, rótulos com termos desconhecidos e preços variados.

Entrou em pânico? Pois acalme-se! Pare, respire e lembre dessas dicas básicas que passo a você.

Primeiro pense no país:


Chile: 

Nesse quesito a primeira opção são os vinhos chilenos já que eles representam um terço de todos os vinhos finos, não necessariamente caros, comercializados em nosso país. Com todo esse volume a chance de você encontrar vinhos bons e baratos, dentre os chilenos, é bem maior que dentre vinhos dos demais países.

Argentina:

Como segunda opção, embora normalmente um pouco mais caros, ficam os vinhos argentinos que detém participação aproximada de 20% dentre os vinhos finos comercializados em nosso país.

Nacionais:

Mas não deixe de considerar também os vinhos nacionais, cujos produtores vem investindo forte em tecnologia e na qualidade dos produtos. Por isso mesmo você já consegue encontrar vinhos bons a preços mais em conta que em anos anteriores.

Outros paises:

Já nos vinhos dos demais países, as chances de você encontrar vinhos bons e baratos serão menores já que os volumes importados são bem inferiores aos de nossos vizinhos chilenos e argentinos. Essa falta de escala não possibilita diluir os custos logísticos decorrentes da maior distância, formando assim preços unitários maiores.

Feita a escolha pelo país, agora pense na uva:

Sendo um vinho tinto:


Sendo chileno, faça opção pela Carménère considerada emblemática do Chile e com vinhos de grande expressão. Pense também que essé pais produz maravilhas com as castas Cabernet Sauvignon (rainha das tintas) e Merlot.

Sendo argentino, nem tem o que pensar. É Malbec na cabeça e pelo mesmo motivo que você escolheria a Carménère no Chile. A Malbec é a uva emblemática de lá, sendo responsável pela produção dos melhores tintos daquele país. Em nenhum outro lugar do mundo a Malbec se deu tão bem quanto na Argentina. Seus vinhos são frutados e macios.

No caso de ser um tinto nacional fique com um Merlot. Está uva caiu no gosto popular do brasileiro devido ao seu caráter macio, suave e menos encorpado que os vinhos feitos com a Cabernet Sauvignon.

Sendo uma um vinho branco:


Sendo chileno fique com um Sauvignon Blanc. Esses vinhos são normalmente muito refrescantes e de boa acidez. O clima frio e ameno do Chile favorece bastante o cultivo dessas uvas e acentuam seus aromas de pessêgo maduro. 

Sendo argentino ou nacional faça opção pela uva que é considerada a rainha das brancas. A Chardonnay que está espalhada por todo o planeta e produz ótimos vinhos tanto em climas quentes como em climas temperados e frios.

Um Chardonnay argentino normalmente apresenta aromas de maça já que o clima é mais frio. Já um Chardonnay nacional, onde o clima é mais quente, terá aromas mais acentuados para o melão e o pessego.  

Outro branco fantástico argentino, e que surpreende sempre, são vinhos elaborados a partir da uva Torrontés.

Uma ótima compra a você e se precisar de dicas, é só pedir.

Se você gostou  da matéria e quer saber mais sobre esse e outros temas, é só me seguir nesse Blog. 

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