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O corte bordalês

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  Você que me acompanha aqui no Blog, no Instagram, no meu canal do YouTube ou que já assistiu às minhas aulas, sabe que falo bastante sobre vinhos varietais, vinhos de corte e terroir, em especial porque esses temas tem uma ligação muito forte com os mais diversos estilos e características dos vinhos e que fazem toda a diferença na taça. Para variar, falarei aqui um pouco mais sobre vinhos de corte, mas peço que você tenha paciência e leia até o final. Garanto que você não irá se arrepender.

Terroir

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Muito se fala sobre Terroir, seu significado e importância para os vinhos. Mas embora muitas pessoas associem esse termo a algo muito complicado e de dificil entendimento, trata-se de um conceito muitio simples e que não tem absolutamente nada que não se possa compreender rapida e facilmente.  O termo Terroir   sempre foi utilizado para definir extensões de áreas cultiváveis ou exploradas para fins de produção de produtos da atividade rural, considerada de acordo à sua produção agrícola, modo de vida, cultura, etc. Com o tempo o termo passou a ser amplamente utilizado também para vinhos, estando diretamente ligado às denominações de origem.  Sua importância é determinante já que exerce influência no cultivo das uvas e normalmente explicam muito sobre a qualidade e as características dos vinhos. Se interessou pelo assunto? Continue lendo e saiba mais...

Vinhos varietais e vinhos de corte

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  Você, que é enófilo e apreciador de vinhos, precisa estar atento ao fato de que, na maioria dos paises considerados como sendo paises do velho mundo, predominam os vinhos elaborados num conceito denominado de cortes , enquanto que nos paises mais jovens, considerados paises do novo mundo, predominam os vinhos elaborados no conceito denominado de varietais .  Importante saber também que a qualidade dos vinhos produzidos nessas diferentes regiões, nem sempre está diretamente ligada a esse conceito de elaboração, podendo ser os vinhos bons, muito bons, ruins ou mesmo muito ruins.  A questão aqui é você saber identificar quem é quem através das informações constantes nos rótulos das garrafas. Se interessou? Continue lendo e saiba mais...

Vinhos sem álcool

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  Opção aos vinhos com álcool. Você provavelmente já ouviu falar em vinhos sem álcool, não é mesmo? e imagino que esse termo possa ter-lhe soado um pouco estranho, até mesmo porque quando pensamos em vinho, entendemos ser uma bebida elaborada a partir da fermentação alcoólica da uva, convertendo açucares em álcool. Isso mesmo! “em álcool” . Também temos o hábito de associar um nível mais elevado de álcool no vinho, a uma bebida de maior corpo, maior estrutura e qualidade superior. Dito isso, é normal encontrar consumidores que não acreditem encontrar num vinho sem álcool, as mesmas características olfativas e gustativas, percebidas por eles nos vinhos tradicionais.  O tema, é de fato, um tanto quanto polêmico, mas vou mostrar a você que vinhos sem álcool também reúnem atributos que podem te surpreender bastante, e alguns deles com um apelo muito especial. Se ficou interessado no assunto, vamos em frente!

Romanée-Conti tem nova direção.

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Aubert de Villaine Em 2022, aos 83 anos, Aubert de Villaine, o homem responsável pela produção de alguns dos vinhos mais espetaculares do mundo, anunciou a sua aposentadoria no Domaine de la Romanée-Conti. Por mais de 50 anos, dedicou-se aos vinhedos, à elaboração dos vinhos, e aos trabalhos burocráticos de uma das vinícolas mais poderosas do mundo, onde é um de dois sócios. Quem o sucedeu na gestão do grupo é o seu sobrinho que há 14 anos já o acompanhava nesse trabalho. Sei que você ficou interessado no assunto, não é mesmo? Então vamos em frente.

Enólogo, sommelier e enófilo.

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  O que faz o enólogo e o que faz o sommelier, é uma pergunta que muitas das pessoas apreciadoras de vinhos fazem em algum momento das conversas sobre o tema. Eu mesmo, que sou sommelier de vinhos, por inúmeras vezes já recebi o tratamento de enólogo, que embora equivocado é também muito lisonjeiro. No geral, tanto o sommelier quanto o enólogo são profissionais do universo dos vinhos, que contribuem com  conhecimento, dedicação e muito trabalho, de forma a oferecer aos consumidores, produtos e serviços capazes de proporcionar uma experiência única, prazerosa e tudo o mais que se possa apreciar numa agradável taça de vinho.  Eu acredito já ter despertado uma certa curiosidade em você, não é mesmo? Então vamos logo ao ponto, sem delongas, de forma a trazer esclarecimentos. Em tempo, aproveito para agradecer a Adriana Tucci, minha aluna, que gentilmente atendeu ao meu pedido para dar uma idéia de tema para essa postagem, e contribuiu com essa sugestão para lá de boa.

Vinhos e as classificações por envelhecimento

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Ao  comprar um vinho com as menções Reserva, Gran Reserva ou Reservado, será que você sabe exatamente o que está comprando? Se não sabe, esteja certo que, perguntas como esta, são bem frequentes em minhas aulas sobre vinhos. Outra pergunta que vem sempre a seguir é, "qual seria o tempo de envelhecimento dos vinhos dessas categorias"? A questão é de fato complicada, já que os conceitos, embora tratem de questões relacionadas ao envelhecimento dos vinhos, não indicam claramente ao consumidor, se esse envelhecimento se dá em barricas, em garrafas ou em ambas. Outra dificuldade se dá em relação ao tempo de envelhecimento, que normalmente não tem um período mínimo exigido pelas legislações de cada país, podendo variar de região para região e também entre diferentes produtores. Portanto se há algo de prático que eu possa falar sobre o tema, é que de fato, é complicado.  Buscarei ser mais específico, como forma de orientar você a fazer escolhas mais acertivas.

Um Tannat paulistano

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Você que gosta de vinhos precisa saber que na cidade de São Paulo, mais especificamente no Bairro da Penha de França, numa pequena mas charmosa e aconchegante instalação, encontramos a Vinícola Lucano, um empreendimento familiar que tem raízes na Lucânia, no Sul da Itália e que  iniciou as operações em setembro de 1987, tendo à frente os irmãos Rocco e Giovanni, físicos de profissão. É a única vinícola produzindo vinhos na capital de São Paulo.

14 de abril, Dia Mundial da Tannat

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No dia 14 de abril se comemora o Dia Mundial da Tannat . A data é em homenagem a uva e ao produtor Pascual Harriague, considerado o pai da viticultura uruguaia, falecido neste mesmo dia, em 1894.  Em 1870, Harriague levou essa variedade, da região francesa de Madiran, Sudoeste da França, para os solos arenosos e pedregosos de Maldonado, no Uruguai.  O nome Tannat deriva do dialeto Tané do Béarn, que significa “colorido como o tan”, em referência à cor escura das uvas e também possivelmente ao seu alto teor de tanino. 

Vinho e comida

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  Técnicas básicas de compatibilização:    Quem aprecia vinhos sabe que vinho e comida são parceiros inseparáveis, estando sempre presentes em qualquer ocasião, em especial, quando a companhia é boa e o prato super saboroso. Aí, nem se fala! E é nesse ponto que começam a surgir algumas questões, normalmente relacionadas a preocupações com o resultado dessa combinação. As mais comuns e que, normalmente me são trazidas por alunos, são: Devo comprar um vinho branco ou tinto? De que uva e país deve ser? Será que esse vinho não é muito forte para o prato que vou fazer? E por ai, vai... Porém, para tranquilizar você, digo que a vida fica mais fácil quando damos maior foco no prato do que na escolha do vinho. Isso porque é o prato que irá determinar o vinho e não o contrário. Sugiro a você pensar, primeiro no ingrediente básico, nos componentes que serão utilizados e também no método de preparo. Lembre que é para essa "noiva",  que é a comida, que você irá procurar um "mari...